Monday, July 10, 2017

Transtorno do Pânico



Características Gerais | Manifestações | Sintomas e Grupo de Risco | Tratamento


Transtorno do Pânico

O transtorno do pânico, também conhecido como síndrome do pânico ou ataque/crise do pânico, se caracteriza, em geral, por crises de ansiedade intensas com duração relativamente curta (cerca de 20 minutos), mas também pode se apresentar de maneira aguda e pontual, e sem que exista um fator desencadeante. Aliás, quando o fator existe, é identificado logo nas primeiras crises. No entanto, pode acontecer de não existir uma causa aparente, nem mesmo no primeiro episódio, e os ataques continuarem a acontecer sem que haja um fator reconhecível. Não há regras.

Manifestações

As manifestações do transtorno do pânico podem acontecer acompanhadas ou não de agorafobia (medo de lugares públicos). Pacientes nessas condições tendem a não saírem de suas casas, ou saem somente quando têm alguém para acompanhá-los, pois temem se verem diante de crises e sem um conhecido para socorrê-los. Isso acaba por afetar negativamente aqueles que sofrem do transtorno, isolando-os da convívio social.

Sintomas e grupo de risco

Os sintomas incluem taquicardia, sudorese, tremores, mal-estar e sensação de morte eminente, que pode ser tão apavorante, a ponto de quem sofre julgar que está tendo um infarto e procurar um pronto-socorro para ser atendido.
O transtorno, em geral, se manifesta entre indivíduos jovens e é muito difícil determinar o que pode acontecer, pois cada paciente se comporta de maneira distinta. Há casos de diminuição espontânea dos ataques e casos de recorrência, com importante prejuízo social e profissional. Por isso é muito importante procurar a ajuda de um profissional qualificado.

Tratamento

O tratamento é conduzido por psiquiatras, com o auxílio de antidepressivos e ansiolíticos (calmantes). A prática tem demonstrado que a combinação adequada de ambos leva a um maior sucesso terapêutico. O calmante, por exemplo, administrado logo no princípio de um ataque, pode ser muito eficaz no controle. É comum os pacientes se sentirem mais seguros só pelo fato de carregarem a medicação consigo e, em muitos casos, ela se torna um fator preventivo de novos episódios. Também recomendamos abordagens psicoterápicas, especialmente o aprendizado de técnicas de relaxamento, assim como a identificação precoce das causas e dos sintomas.
O principal objetivo do tratamento é minimizar a ocorrência e a intensidade das crises. Amigos e familiares podem contribuir orientando quem sofre a buscar atendimento.

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